Uma onda de produtos chineses tem tomado
conta do mundo em geral e do Brasil em particular.
Nunca foram tão comprados os produtos
importados, e não pela qualidade, senão principalmente pela comodidade de
encontrá-los em qualquer parte, e pelo preço mais baixo mesmo sendo acompanhado
de uma qualidade também MAIS BAIXA.
E, enquanto fazemos prosperar a sociedade estrangeira,
nossos conterrâneos ficam perdendo paulatinamente a fonte de renda necessária ao
seu sustento ou sem uma renda extra que poderia amenizar a falta de recursos
causada pela seca que vai completar dois anos no nordeste.
Nosso país, principalmente o sertão, é
rico em artesanato. Só
de produtos em palha existe uma variedade imensa de fibras utilizadas para
confecção de produtos que vão desde a cesta tradicional até utensílios para
servir a mesa, sem esquecer a infinidade de bolsas dos mais variados tamanhos,
formatos e cores. Mas, em lugar de comprar uma legítima cesta de palha, natural
e ecológica, preferimos comprar uma cesta falsificada de IMITAÇÃO de palha
fabricada na China.
Em todo o Brasil se produz artesanato, em
todas as cidades existem feiras, feirinhas e barraquinhas com produtos
artesanais. Se estão minguando, é por falta de freguês enfeitiçado pelo
colorido de bugigangas descartáveis que às vezes mal chegam ao destino antes de
quebrar.
Chegou-se ao absurdo de comerciantes
inescrupulosos encomendarem na China produtos típicos de alguma região para
vendê-los nas férias artesanais como sendo produtos regionais. É o que
infelizmente está acontecendo no Mercado São José no Recife: as tradicionais
sombrinhas, marca registrada do frevo pernambucano, não são mais brasileiras.
Conversando com um artesão da região ele me falou que teve que deixar de
produzir as sombrinhas pois os lojistas não compravam mais deles, senão de uma
importadora.
Precisamos conscientizar-nos que comprando
produtos do país, estamos fazendo crescer nossa economia, o que vai repercutir
em uma elevação do padrão de vida do pais todo. Nossos comerciantes tem que
começar a dar prioridade à compra de produtos nacionais em lugar de encher as
prateleiras de produtos importados.
Mas quem faz o mercado é o consumidor. Se
uma grande maioria de pessoas ao entrar numa loja e procurar por um determinado
produto pergunta-se ao vendedor se é nacional, e a uma resposta negativa
disse-se: “importado não quero” e saísse sem comprar, o comerciante iria pensar
duas vezes antes de voltar a colocar importados nas prateleiras.
Estão chegando as festas, e com elas a
corrida às compras dos presentes para a família, amigos, colegas de trabalho,
etc. Vamos começar a frequentar as feiras de artesanato, mas de olho aberto
para não levar “artesanato made in china”
TIPO DE ARTESANATO POR ESTADO
ACRE – AC
O artesanato do Acre abrange produtos em
variados materiais, destacando-se a borracha, a marchetaria e a cerâmica.
Estatuetas em borracha
Na capital Rio Branco tem venda de
artesanato na Casa do Artesão e no Mercado Velho.

Fontes de informação:
ALAGOAS – AL - Capital: Maceió
O artesanato em Alagoas abrange produtos
em variados materiais, destacando-se as fibras naturais.
A incorporação do artesanato à moda é algo
que deu certo em Alagoas.
Fontes de informação:
AMAPÁ – AP – capital Macapá
O SEBRAE/AP conduz vários projetos com
comunidades indígenas e quilombolas, onde moram pequenos artesãos do interior
do estado.
Peças de artesanato amapaense foram expostas na Exposição de Turismo da Feira das
Américas.
Fontes de informação: www.portalamazonia.com.br
AMAZONAS – AM - capital Manaus
O artesanato do estado de Amazonas é muito
rico. Utiliza matérias primas obtidas na flora e fauna local, e seus temas
remetem ao patrimônio natural da região.
Fontes de informação:
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